Este é um virar de página. A casa, a dos últimos vinte anos, estava repleta de memórias e objetos de memórias. As memórias têm um sítio específico, no interior de cada um (“nada se perde, tudo se transforma”). A casa precisava de respirar de novo, ganhar espaço, luz e cor.
Mudar faz bem, nem que seja sem sair do lugar. Porque no lugar ficam as raízes. Manteve-se o essencial, alterou-se o possível. Abriu-se, iluminou-se e coloriu-se.